CineZóide & Bla Bla Bla!
Três críticos... três modos diferentes. Afinal, três #$% cagam melhor que um!
domingo, 20 de março de 2011
QUAL O FILME INFANTIL MAIS TRISTE???
terça-feira, 15 de março de 2011
127 Horas e os dramas pessoais do espectador

O que se espera quando assistimos a um filme de ação é o encontro do herói com várias situações e personagens que o transportam pela história até seu clímax e conclusão. Mas, e quando esse filme de ação não apresenta nada mais que o herói, um único lugar, sozinho por quase toda a narrativa e vivenciando a única e verdadeira situação?
Quando em 2003 Aron Ralston, um jovem canyonista, vivenciou o maior terror de sua vida ao ficar preso pelo braço em uma rocha no fundo de um cânion, provavelmente jamais imaginou, diante do grande dilema em que se encontrava, que o episódio seria transportado para o cinema sete anos depois pelo diretor Danny Boyle (“Trainspotting”, “A Praia”, “Quem Quer Ser um Milionário”), e que o filme fosse, provavelmente, tão angustiante e apreensivo quanto o que vivenciava naquele momento.
Quem dá vida à Ralston na telona é o talentoso James Franco (lembramos bem dele em Homem Aranha), que brilha no filme e muito provavelmente espelha exatamente a mesma aflição vivenciada pelo verdadeiro Aron Ralston. Mais que merecidamente, sua atuação lhe rendeu a indicação ao Oscar de melhor ator e, na opinião deste que vos escreve, foi o principal concorrente com o vencedor do prêmio, Colin Firth (que também desempenhou extraordinariamente seu papel em “O Discurso do Rei” de Tom Hooper).
E se temos de um lado a feliz atuação de Franco, por outro lado também devemos exaltar bem a bela montagem do filme, que por várias vezes demonstra de forma genial aquele processo pelo qual todos nós já passamos um dia de “putz, eu deveria ter feito aquilo, e então isso não teria acontecido” ou especificamente “Se eu tivesse trazido meu gatorede, não estaria morrendo de sede agora”, tudo bem construído com imagens simultâneas no quadro e regado com uma trilha musical no mínimo perfeita. Então em vários momentos somos transportados não só ao drama do herói, mas a dramas pessoais que, com certeza, já passamos.
É claro que algum bobinho sempre dirá “Nossa, violência demais e desnecessária! Não gostei” (não se preocupe, não sou o tipo de crítico que conta o fim do filme). Sim, há violência digna de embrulhar o estômago, mas a exemplo de “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson (não comparando os dois filmes, e sim os comentários posteriores sobre a violência), eu digo: Todo mundo adora comentar o quão determinado personagem (Jesus Cristo/Aron Ralston) sofreu, e toda a provação pela qual passou para que pudesse triunfar no final, mas NINGUÉM gosta de VER realmente como foi esse processo. Falsa Moral? Talvez...
E, ao final, você tem a nítida noção de ter acabado de presenciar uma grande história de superação, e que apesar de toda a desgraça vivida, beber água numa poça nojenta é a melhor coisa que você já fez na vida.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Pseudo Cult: se você não conhece um, com certeza ainda vai conhecer!

quinta-feira, 10 de março de 2011
A Crítica de Anton Ego

quarta-feira, 9 de março de 2011
Cisne Negro vs Retenção Anal
Um bom trabalho de crítica envolve vários parâmetros de avaliação e um deles, essencial por sinal, é assistir o filme mais de uma vez porém, ocorrem certas reações fisiológicas ao assistirmos determinados filmes, que nos impedem de efetuar o ato mais de uma vez. Foi o caso do Cisne Negro, onde tive espasmos violentos no estômago quase resultando num regurgito nas poltronas da frente. Um filme tão ruim e bobo (o que é pior) que está sendo colocado em um patamar de apreciação fora de proporção.